quinta-feira, 21 de abril de 2011

Somos Brasileiros e vivemos na Holanda

Arquivo pessoal
A brasileira Liliane Abade e o filho Alan, de 4 anos, que vivem
 na cidade holandesa de Utrecht; só o pai torce para o time de laranja

A Holanda tem recebido um número cada vez maior de brasileiros - legais e ilegais. Nos últimos anos, o número de imigrantes brasileiros vivendo legalmente no país cresceu muito, indo de 8913 em 2000 para 14823 em 2008 – um aumento de 66%. E estima-se que o número de ilegais tenha crescido em ordem ainda maior.

As brasileiras Pamela Withaar, do Paraná, Luciana Tapiero, de Minas Gerais, e Isabela Dutra, do Rio de Janeiro, assistem ao jogo do Brasil contra a seleção da Costa do Marfim, em um bar na cidade holandesa de Utrecht.

A Holanda tem recebido um número cada vez maior de brasileiros - legais e ilegais. Nos últimos anos, o número de imigrantes brasileiros vivendo legalmente no país cresceu muito, indo de 8913 em 2000 para 14823 em 2008 – um aumento de 66%. E estima-se que o número de ilegais tenha crescido em ordem ainda maior.

Em pesquisas do Gabinete Central de Estatística (CBS) para o Serviço de Imigração e Naturalização da Holanda, os brasileiros também aparecem entre as dez nacionalidades que mais pedem o chamado MVV – Machtiging tot voorlopig verblijf, a autorização para permanência temporária na Holanda - , ao lado de países como China, Índia, Turquia, Somália e Iraque.

Desde 2002, as leis de imigração vêm se tornando mais e mais rígidas na Holanda, o que tem dificultado  entrada legal no país e, consequentemente, aumentado o número de imigrantes ilegais.

Um grande número de jovens na faixa de 20 a 28 anos escolhe o caminho aparentemente mais fácil de permanecer no país ilegalmente. Segundo estimativas do Consulado Geral do Brasil em Roterdã, o número de brasileiros ilegais na Holanda gira em torno de 2250.

Deportações

A estimativa oficial é tímida e, na verdade, ninguém tem como saber ao certo o número de ilegais. Mas tudo indica que está aumentando, e muito.
Em 2007, aproximadamente 80 brasileiros ilegais foram deportados da Holanda. Em 2008, foram mais de 140 – 75% a mais, segundo dados do Ministério da Justiça holandês.

Embora não haja uma relação direta entre o número de deportados e o número de ilegais, tudo leva a crer que o percentual de brasileiros ilegais na Holanda esteja crescendo.

Brasileiros que vivem no país há alguns anos também percebem nas ruas e no transporte público um significante aumento do número de compatriotas circulando, principalmente, em Amsterdã e Roterdã.

Dificuldades
Viver como imigrante ilegal implica em inúmeras dificuldades, mas os que optam por esta condição têm, em geral, objetivos bem traçados.

Como as opções de trabalho como ilegal também são limitadas, a grande maioria dos brasileiros ilegais vivendo na Holanda trabalha na construção civil ou  endo faxina. Para esta reportagem, conversamos com três jovens imigrantes ilegais que identificaremos pelas iniciais J.. M. e P.

J., de 25 anos, veio de Contagem, Minas Gerais para a Holanda há dois anos e três meses e pretende ficar até o final de 2010, quando quer voltar para o Brasil e cursar a faculdade de Direito. J. veio a convite de uma amiga que já vivia na Holanda para trabalhar na construção civil, mas hoje trabalha como faxineiro.

Natural de Campo Mourão, no Paraná, M. está na Holanda há quase dois anos. Veio porque uma prima já morava aqui, mas ao contrário da maioria dos ilegais, não veio para trabalhar e juntar dinheiro para um projeto de vida no Brasil, e sim pela experiência de viver na Holanda, onde trabalha como faxineira. Ela conta que tem planos de ficar no país, apesar das dificuldades.

P., de 27 anos, saiu de Anápolis, Goiás, há cinco anos. Veio para a Europa para um projeto universitário e acabou ficando como ilegal. Trabalhou inicialmente na construção civil e hoje é faxineiro, mas também começou a fazer trabalhos na área de decoração de eventos, com a qual trabalhava antes no Brasil.

Ele pretende ficar na Holanda apenas o tempo suficiente para conquistar independência financeira e poder voltar para o Brasil para terminar a universidade.

Nesta conversa com o Jornal 24 Horas Online, eles falam sobre as maiores dificuldades que enfrentam como imigrantes ilegais, sobre as limitações que esta condição traz e também sobre seus planos para o futuro.
  

domingo, 17 de abril de 2011

Virada Cultural 2011

Rita Lee

Rita Lee contempla a Virada e atrai 

público de todas as gerações


A  edição da Virada Cultural acontece nos dias 16 e 17 de abril, com início às 18 horas do sábado. São 24 horas ininterruptas de programação, com mais de mil atrações gratuitas espalhadas por diversos palcos da cidade, numa realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em parceria com o SESC e a Secretaria de Estado da Cultura, e adesão das mais importantes instituições culturais da cidade.

A programação musical continua sendo o carro-chefe do evento, contemplando diferentes ritmos, estilos, artistas nacionais e internacionais. Um vasto programa de artes cênicas e visuais se soma a uma concorrida agenda de paradas e desfiles e maratonas.

Uma grande parte do centro velho é fechado para o trânsito de veículos (exceto local), e boa parte das linhas de ônibus serão circularizadas.

O Metrô funciona ininterruptamente durante as 24 horas.
Barracas de pastel, yakissoba, tapioca, caldo de cana, salada de frutas e churros fazem parte da festa em praças de alimentação e em todo o perímetro do evento no centro. Mil banheiros químicos serão posicionados, assim como abundantes lixeiras.

A realização da Virada Cultural somente se faz possível mediante a colaboração dos órgãos públicos envolvidos, Secretarias de Serviços e de Coordenação das Subprefeituras, Polícia Militar, Guarda e Polícia Civil, entre outros.

Esta 7ª edição da Virada Cultural traz em seu programa o resultado de parcerias com as representações de Holanda, México, Espanha, Argentina e Itália.

Sobem ao palco artistas brasileiros já consagrados, como Rita Lee, Paulinho da Viola, Erasmo Carlos, Dominguinhos, Eumir Deodatoe também novos talentos, como Duani, Cibelle, Thaís Gullin e Rumpilezz.

Entre os internacionais, São Paulo receberá Armando Manzanero,Skatalites, Fred Wesley and the New JB’s, Steel Pulse e Edgar Winter, entre inúmeros outros.

O Sepultura se apresenta com a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de seu titular, Maestro Jamil Maluf. A São Paulo Companhia de Dança dançará ao som da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). A OCAM da USP comemora 70 anos de Frank Zappa.

A ópera Pagliacci será encenada em praça pública. Uma produção da casa, com a Orquestra Sinfónica Municipal e o Coral Lírico, as cias Visualfarm, Fratelli e Pia Fraus, técnicos e criadores do corpo municipal.

A música eletrônica também estará bem representada em pistas espalhadas entre o Largo São Francisco, Praça Princesa Isabel, Praça da Sé e Memória   e uma radiola maranhense ocupará a Praça Princesa Isabel.  

Um palco dedicado à stand-up comedy e um ringue de luta livre com lutadores mexicanos e brasileiros são exemplos de atrações sem precedentes nas ruas da cidade.

Durante as 24 horas da Virada Cultural haverá apresentação da banda Beatles 4Ever, formada por músicos brasileiros. O quarteto, formado em 1976, tocará absolutamente todos os discos da banda inglesa, na íntegra, em sequência.

Escravidão & Abolição: Lideranças prestigiam Hélvio Gomes Cordeiro em lançamento de livro na ABL

Foi um lançamento em grande estilo. Um clina de resgate histórico tomou conta da noite de sexta-feira, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio, durante o lançamento do livro: “Escravidão & Abolição”, de Hélvio Gomes. O evento foi organizado pelo MONER – Movimento Negro Republicano. Enquanto aguardavam a vez na fila para cumprimentar o au-tor, ministro, autoridades públicas, diplomacia, corpo diplomático e lideran-ças do movimento negro elogiavam a iniciativa.

Nayt Jr – Presidente do MONER – Estar na ABL é muito bom. É um marco, pois segundo o diretor cultural desta casa é a primeira vez que se lança um livro de um escritor do interior do estado negro, ainda mais sobre a temática negra. E mais gostoso ainda é saber que o MONER tem o quinhão de satisfação no sucesso desse evento.” De-clarou.

O município de Campos teve a maior concetração de negros do Brasil. Che-gando a ter uma média de 10 negros para cada branco e essa história esta-va sendo perdidos. Com o livro, o autor e a Palmares visam rememorar al-guns personagens, que foram importantes na luta de resistência dos ne-gros, como “Carukango”, (primeiro livro do Helvio) quilombo que existiu em Macaé, tão importante quanto o Quilombo dos Palmares e agora “Escra-vidão & bolição.”

Jorge Luiz Pereira dos Santos – Presidente da Fundação Municipal Zumbi dos Palmares, comemora o grande momento. Ele também representou a prefeita Rosinha Garotinho – “Desde 2009, trabalhamos no sentido de resgatar uma parte de nossa história que foi perdida,” Disse.

O que aconteceu com o negro em Campos a partir do momento que acabou a escravidão? Esta história ninguém conta. Morreu. É uma lacuna. A Palma-res trabalha no sentido de divulgar o que aconteceu. A saga do negro é de luta e de resistência. O que se espera é que, aos poucos os fatos sejam transformando em livros para que chegue ao conhecimento de todos.

Eloi Ferreira de Araújo – Presidente da Fundação Cultural Palmares – “Estamos todos irmanados e ombreados nesta causa, para que a juventude conheça toda a nossa história. Trazemos a baila os 400 anos da violência da escravidão que nos impuzeram. Que neste encontro do passado com o pre-sente possamos construir um futuro melhor. É o que o momento nos inspira a pensar.” Afirmou.

O livro, que ilumina a questão literária negra no Brasil, fala de Campços dos Goytacazes, aborda a escravidão, os movimentos abolicionistas nas regiões Norte e Nordeste do Estado do Rio e da Abolição da Escravatura no Brasil. Relata também sobre a igualdade racial, questionando, inclusive, o sistema de cotas para negros nas universidades públicas, além da desigualdade em relação ao mercado de trabalho.


Benedito Sérgio de Almeida Alves – Representante da Regional da Palmares no Rio de Janeiro -  “Eu vejo este lançamento com muita alegria e muita es-perança. O tema escravidão e abolição tráz de volta uma discussão que o Brasil foge há mais de 100 anos. A meu ver o assunto é a causa principal dos maiores problemas que nós vivemos.” Prosseguiu.

Na entrada da ABL, para recepcionar os convidados, um grupo de modelos das comunidades do Complexo do Alemão, Engenho da Rainha e Morro do Juramento, Rio. O livro, patrocinado pela Prefeitura de Campos, editado pela Fundação Municipal Zumbi dos Palmares e abraçado pelo MONER é resultado de dois anos de pesquisas, desenvolvidas pelo Autor, o Professor e Pesquisador Hélvio Cordeiro.

Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos - Autor da Lei CAÒ – 1985. LEI Nº 7.437, de 20 de dezembro de 1985, que inclui, entre as contravenções penais, a prática de atos resultantes de preconceito de raça, de cor, de sexo ou de estado civil, dando nova redação à Lei nº 1.390, de 3 de julho de 1951 - Lei Afonso Arinos – “Todo lançamento dessa natureza que revive a história do negro no Brasil é muito importante. Ele nos enriquece e faz com que nós pensemos e repensemos profundamente quem fez este país? Fomos nós!” Falou.

O trabalho do livro foi baseado em entrevistas nos distritos de Rio Preto, Imbé e de Pedra Lisa, com grandes fazendeiros da região, que faliram de-pois que libertaram seus escravos. A pesquisa foi feita na Casa de Cultura José Henrique de Carlos Sá, em São João da Barra.

Helvécio Gomes Cordeiro – “O lançamento é um excelente passo para fazer a evolução de um trabalho de pesquisa e para ampliar os conhecimentos sobre como se deu a escravidão em nossa região”. Enfatizou.

O dedobramento se deu no Arquivo Público Municipal de Campos; na Biblio-teca Municipal Nilo Peçanha, da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, de Campos dos Goytacazes; no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, e na Biblioteca José do Patrocínio, da Fundação Municipal Zumbi dos Palmares.

João Calros Araújo – Movimento de Ação e Reflexão Martin Luther King. “Este evento é importantíssimo, pois vem trazer contribuição para a luta de nossa raça. Estão de parabéns o autor e todas as instituições, que apoiando o lançamento de mais uma obra prima do nosso povo. Temos jovens, adul-tos e até idosos que escrevem, que tem seus livros e suas poesias enga-vetadas. É necessário que nossa história seja conhecida por todos, para, quem sabe, amenizarmos a desigualdade racial, o preconceito e o racismo.” Desabafou.

A ABL, fundada por um negro, Machado de Assis, nascido no Morro da Providência. E surpreendentemente ele é o único em toda a história da aca-demia. A casa tem o destaque histórico de ser o bastião literário Brasileiro. A instituição é a guardiã dos saberes que envolvem a língua portuguesa falada no Brasil e nos países ex-colônias de Portugal. O primeiro romance brasileiro editado também é de outro negro, também carioca, Teixeira e Souza, nascido em Cabo Frio, que faria 200 anos em 2012.

Celso de Souza Silva – Instituto Nacional de Colinização e Reforma Agrária – INCRA – “Acho o lançamento do livro do Hélvio de grande valia, porque a historia dos negros em Campos é tudo e foi esquecida. Parabenizo à todos nós por este avanço, principalmente a comunidade negra do norte do es-tado.” Explicou.

Foi lançado na mesma noite e local o livro: “Culinária Afro”. As receitas foram resultado de um curso, com duração de três meses, na cidade de Campos, que reuniu 80 alunos divididos em dez turmas, nos turnos da manhã, tarde e noite.

Antonio Gonçalves – Presidente da ESBL Canários das Laranjeiras – Está sendo muito gratificante para nós, do movimento negro, a consagração des-se evento, de primeira categoria. A confraternização de nosso povo está acontecendo.Quero abraçar o Hélvio por seu trabalho maravilhoso, e a Maria Moura, que estão desenvolvendo atravez de seus livros.” Revelou.

A idéia de um curso de culinária afro surgiu da Fundação Palmares, pela necesidade de valorização e do resgate de uma das mais importantes for-mas de manifestação cultural, que foi um legado trazido pelos negros afri-canos para o Brasil, “ comida”. O curso foi um sucesso e contou com aulas teóricas e práticas, ensinadas por Maria Moura e Ciça.

Maria Moura – Autora do livro – “Tem a continuidade das receitas que falo de sociologia. Ao mesmo tempo em que falo sobre a comida, eu falo sobre a cultura afro brasileira, em sua tradição oral, de nosso povo quando aqui chegou. No final do livro eu fiz um depoimento aos alunos, procurando fazer uma avaliação dos dois lados. O Brasil que nós queremos é aonde as mulheres tenham muitas atividades. Entre elas essa a de mulher de ganho e a mulher de venda que é nossa tradição.” Finalizou.

A culinária desse livro é diferente. Ela é oriunda das senzalas e das cozinhas das mulheres da roça e dos canaviais. Não é um tipo de receita como a que se vê hoje em dia. A comida era feita por mulheres do interior, como nossas avós e nossas tias. Essas receitas têm o sentido cultural, pois na mesma hora em que fala da culinária da Bahia, por exemplo, da Nigéria (África).

Ônibus ligeirão azul já circula em Curitiba

Ligeirão azul roda com biocombustível à base de soja (Foto: Prefeitura de Curitiba / Divulgação)
                      Ligeirão azul roda com biocombustível à base de
                       soja (Foto: Prefeitura de Curitiba / Divulgação
Dez ônibus do modelo ligeirão azul já circulam na linha Boqueirão e Pinheirinho/ Praça Carlos Gomes, em Curitiba. Segundo a prefeitura da ca-pital, os veículos vão substituir outros dez ônibus que faziam a mesma li-nha. Alguns veículos já estão circulando esta semana, mas trafegam sem passageiros porque estão em fase de treinamento com os motoristas.

O ligeirão azul é considerado o maior ônibus do mundo e tem 28 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e capacidade para transportar 250 passageiros. O veículo tem tecnologia que permite a abertura dos semá-foros e poderá oferecer viagens mais rápidas.

Os veículos rodam com bio-combustível à base de soja. A assessoria de imprensa da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) estima que até 2014, 10% da frota da capital seja abastecida com este tipo de combustível.

Ligeirão Boqueirão

Liga o Terminal Boqueirão à Estação Praça Carlos Gomes, no Centro da cidade, fazendo além do ponto de chegada e saída, mais três paradas: nos terminais Carmo e Hauer e na Estação UTFPR. O tempo de viagem é de 20 minutos, com intervalo, entre os ônibus de cinco minutos.

Linha Pinheirinho/Carlos Gomes

Faz a ligação entre o Terminal Pinheirinho e a Estação Lourenço Pinto, no Centro, com cinco paradas na Linha Verde e duas na Marechal Floriano Peixoto. O tempo de viagem é de 25 minutos, com intervalo de quatro minutos.

sábado, 16 de abril de 2011

Dia Nacional da Voz





PARE DE FALAR E OUÇA

Talvez ninguém ainda tenha dito para você, mas rouquidão, pigarro, dor ou ardência na garganta e dificuldade de engolir podem ser sintomas de doenças em suas cordas vocais. No Brasil, em 1 ano mais de 4.000 pessoas morrem de câncer de laringe ( cordas vocais).

Muitas vidas e inúmeras vozes poderiam ser salvas se buscassem diagnóstico precoce.

QUEM PODE TRATAR SEU PROBLEMA NAS CORDAS VOCAIS?

Rouquidão devida a uma gripe ou resfriado pode ser tratada por clínicos gerais e pediatras. Quando a rouquidão durar mais de duas semanas, ou não tiver uma causa óbvia, deve ser avaliada por um médico especialista em voz - o otorrinolaringologista ( especialista em nariz, ouvidos e garganta).

Problemas com a voz são melhores conduzidos por um grupo de profissionais que inclui o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo.

O QUE É BOM PARA SUA VOZ ?

Beber mais de 8 copos de água por dia
Procurar atendimento especializado se usar a voz na profissão
Só usar pastilhas, sprays ou medicamentos indicados por médicos
Evite soluções caseiras

O QUE FAZ MAL À SUA VOZ?

Fumo, àlcool, drogas e poluição
Tossir, gritar muito ou pigarrear
Cantar ou gritar quando gripado
Falar em locais barulhentos
Mudanças bruscas de temperatura
Ambientes com muita poeira, mofo, cheiros fortes, especialmente se você for alérgico.

SUA VOZ É A SUA IDENTIDADE. AFINE SUA VOZ, CUIDE DA SUA VOZ

VOCÊ JÁ SE IMAGINOU SEM VOZ?

A voz é importante na expressão artística de atores e cantores; como instrumento de trabalho (70% trabalhadores): Vendedores, Recepcionistas, Radialistas, Professores, Operadores de telemarketing, Médicos, etc.
Otorrinolaringologista e o Fonoaudiólogo são os profissionais especializados em cuidar da voz, caso ela apresente algum tipo de alteração, tais como: rouquidão persistente por mais de 2 semanas, perda súbita da voz, sem um quadro gripal associado e outros sintomas provenientes do fumo.

A maioria das doenças da voz tem tratamento com medicamentos, fonoterapia ou cirurgia, quando o o problema é diagnosticado mais cedo, maiores são as chances de preservação da voz, principalmente em casos de câncer.

São inúmeros os mitos e crendices em relação aos cuidados com a voz: tomar conhaque para “aquecer” a voz, dar um grito antes de falar em público libera as tensões, pigarrear ajuda na limpeza das cordas vocais, cochichar é bom pois poupa a voz, chupar pastilhas é bom para a voz.

Os especialistas em cuidar da voz recomendam que não se deve: gritar, cochichar, pigarrear ou tossir à toa, forçar a voz, principalmente quando gripado, fumar, consumir álcool em excesso, praticar exercícios físicos falando, falar em demasia (em ambiente de fumantes, em ambientes barulhentos ou abertos, em período pré-menstrual e após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos).

Assim, para preservar a boa voz deve-se evitar os alimentos derivados do leite e achocolatados antes do uso intenso da voz, os alimentos que causem azia e má-digestão e os ambientes com muita poeira, mofo e cheiros fortes.

Cuidados que ajudam a preservar a voz: articular bem as palavras, falar pausadamente, descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal), ingerir muito líquido em temperatura ambiente (1 a 2 litros/dia), cuidar da saúde geral (sono, alimentação, atividades anti-stress).



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Até o fim do século, Rio enfrentará mais fortes temporais

I'm singing in the rain...Just singing in the rain...What a glorious feeling!!!I`m happy again!


Temperatura de quase 5 graus superior. Os fortes temporais que provocaram catástrofes no Rio de Janeiro nos dois últimos verões devem se tornar cada vez mais intensos e frequentes até o fim do século.

O prognóstico faz parte do estudo ‘Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana do Rio de Janeiro’, que será apresentado hoje no Palácio da Cidade.

Além do aumento das chuvas, a pesquisa aponta que a capital e municípios vizinhos devem se preparar para outras alterações significativas no clima e na paisagem como aumento da temperatura em quase cinco graus e elevação do nível do mar.

Embora trabalhe com projeções para até 2099, o relatório destaca áreas críticas onde consequências das mudanças climáticas poderão ser sentidas em 20 anos. Caso da Baixada de Jacarepaguá, litoral de São Gonçalo e Guapimirim. Esses locais devem sofrer com a elevação do nível do mar, que dever ser de meio metro até 1,5 metro. 

“Essas regiões merecem atenção especial, com monitoramento permanente e obras de engenharia. O patrimônio público e privado estará garantido mas vai exigir tecnologia, sistemas de dragagem.

Técnicas conhecidas, mas que exigem custos e têm que ser planejadas”, explica um dos coordenadores do estudo, Sérgio Besserman, presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio.

Outro desafio da região será a adaptação às temperaturas mais altas. A maior máxima passará dos 33 graus para até 38 ao longo dos próximos 89 anos. O índice de chuvas se elevará, tornando o clima ao mesmo tempo mais quente e úmido.

MENOS DIAS FRIOS

Também haverá redução no número de dias frios. Hoje 167 dias por ano têm a temperatura mínima acima dos 20 graus, mas até 2099 serão 311 dias, o que significa que haverá apenas 54 dias de temperaturas abaixo dos 20 graus. “Isso vai exigir atenção aos extremos de calor.

O aumento das mínimas traz impactos significativos: por exemplo, aumenta a quantidade de dias do ano com temperatura adequada à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Um problema concentrado no verão poderá se estender por primavera e outono”, destaca Besserman. 

Ele acredita em medidas preventivas para amenizar os impactos das inevitáveis: “Não é possível evitar o aquecimento global. Mas é possível evitar os piores cenários. Existem impactos, mas todos viáveis de serem enfrentados com planejamento. O estudo é o primeiro passo para iniciar um trabalho a longo prazo”. 

Mudanças à vista em cartões-postais cariocas

Desenvolvida por 29 pesquisadores da UFRJ, Uerj, Fiocruz e Prefeitura do Rio, a pesquisa indica que alguns cartões-postais do Rio conhecidos mundialmente devem sofrer com os impactos das mudanças do clima.

 As praias do Leblon, Ipanema e Arpoador devem ter a faixa de areia reduzida. O mesmo efeito deve atingir trechos da orla da Região Oceânica de Niterói. As ressacas devem se tornar mais severas, atingindo calçadões e até prédios da orla. O estudo sugere o engrossamento das praias com a colocação de areia. 

Trechos que conservam espécies da Mata Atlântica devem sofrer redução de 25% a 50%. Na Baixada Litorânea, região onde estão municípios como Maricá e Silva Jardim, a tendência é que florestas se transformem em ‘savanas’, com redução do porte e da densidade das plantas.

Os impactos também devem atingir espécies de peixes da Baía de Guanabara e símios que habitam a Serra dos Órgãos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Samuel de Bona e Ana Marcela Cunha são os campeões da Travessia dos Fortes 2011

[Colaborativo](8701)TRAVESSIA DOS FORTES 2011. -1 (Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / VC no G1)
Nata��o

Foi um domingo típico de outono. Mar “cinzento”, chuva fina, algumas pessoas agasalhadas e outras de maiô e sunga, sem a menor preocupação. Tudo porque aconteceu em Copacabana a 9ª edição da Travessia dos Fortes.

O show começou pelas mulheres, com a vitória da baiana Ana Marcela, tirando jejum de ser vice-campeã, nas duas últimas disputas, vencidas pela Sargento Poliana Okimoto. O pentacampeão Luiz Lima acompanhou as provas dentro de um barco e aplaudiu também a merecida vitória de Samuel de Bona.

Nadar em mar aberto, por 3500 metros, entre o forte de Copacabana e o forte Duque de Caxias, no Leme. Esta é a Travessia dos Fortes que aconteceu neste domingo, 3 de abril, nas águas da cidade do Rio de Janeiro, entre as praias de Copacabana e do Leme.

A Travessia dos Fortes é a maior maratona aquática da América Latina e este ano  reuniu mais de dois mil nadadores. Desde o 2001, ano da primeira edição da prova, o evento só não aconteceu em 2007 e 2008. A competição teve início por volta das 9h35, com a largada da elite feminina e demais classes femininas. Às 10h15 largam a elite masculina e as demais classes masculinas.

Portadores de alguma deficiência também participaram da tradicional maratona aquática e iniciaram o desafio às 10h30 do domingo. As condições do tempo e do mar ajudaram bastante os competidores nas  provas. O sol forte e excesso de calor, frio, raios, vento forte, um mar agitado são alguns dos fatores que interferem na performance dos atletas, aumentando o desgaste físico e emocional.

Este ano, o tempo e o mar  colaboraram com a Travessia dos Fortes. Não houve agitação marítima no litoral do Rio de Janeiro. As ondas fiquem entre 0,5 e 1,0 metro, com ondulação predominante de sudeste. Não houve expectativa de ventania para a manhã do domingo nas praias do Rio de Janeiro. Na manhã do domingo, os ventos eram fracos a moderados, variando entre 2 e 15 km/h, com direção entre leste e nordeste.


domingo, 3 de abril de 2011

Caminhada Agita Mundo leva centenas de pessoas às ruas de São Paulo

Mônica Alves/ AE


Cerca de 10 mil pessoas, segundo a PM, participaram de uma caminhada, em várias ruas do bairro Jardins, zona oeste de São Paulo, para comemorar o Dia Mundial da Atividade Física neste domingo. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deu início à caminhada, que saiu de uma rua atrás do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiu até a Assembleia Legislativa.

O evento, chamado de Agita Mundo, surgiu em São Paulo e desde 2002 foi adotado pela Organização Mundial de Saúde como referência de promoção à saúde. Segundo a Secretaria de Saúde, o objetivo é incentivar a população a fazer 30 minutos de atividades físicas por dia, cinco dias por semana.

"É muito importante a ginástica, o alongamento, a caminhada e o exercício físico. A melhor coisa para a saúde é mexer o corpo", afirmou Alckmin. "No corpo humano, 70% é água e água parada estraga. Então, é muito importante esse hábito de se movimentar e de fazer boas caminhadas".

Victor Matsuto, médico e coordenador do Agira Mundo, comemora a grande mobilização contra a falta de atividade física. "O sedentarismo mata 3,2 milhões de pessoas em todo o planeta. E, antes de matar, é um inferno: deixa as pessoas diabéticas, hipertensas, com colesterol alto", disse.

Segundo ele, a atividade física diária ajuda a prevenir várias doenças, tais como a osteoporose, hipertensão, o infarto do miocárdio e, "principalmente, a falta de humor".

Bastante animado, Pedro Gomes, 72 anos, apitava para agitar os amigos na concentração da caminhada. "Essa caminhada é muito boa. É bom para incentivar a 'velharada' a caminhar", disse, rindo. Gomes é da cidade de São Miguel Paulista (SP) e participa do Agita Mundo há seis anos.

A pensionista Maria José Sena Rosa, 74 anos, disse que a caminhada é boa para a autoestima. Ela diz fazer alongamento, ginástica e academia. Perguntada sobre como se sente após fazer tantos exercícios durante a semana, ela responde: "Dez, dez, dez".

José Mário, de 45 anos, levou a família toda para participar da caminhada. Acompanhado por um dos filhos pequenos, a esposa, a cunhada e sobrinhas, ele disse que a prática de exercícios físicos é importante para a saúde e também para aliviar a tensão do trabalho. "Geralmente à tarde eu ando um pouquinho, quando chego do serviço e isso me distrai. Tira um pouco da tensão do trabalho."

Bastante animado, Pedro Gomes, de 72 anos, apitava para agitar os amigos na concentração da caminhada. "Essa caminhada é muito boa. É bom para incentivar a 'velharada' a caminhar", disse ele, rindo, à Agência Brasil. Gomes é da cidade de São Miguel Paulista (SP) e participa do Agita Mundo há seis anos.

A pensionista Maria José Sena Rosa, que há dois dias completou 74 anos, disse que a caminhada é boa para a autoestima. Ela diz fazer alongamento, ginástica e academia. Perguntada sobre como se sente após fazer tantos exercícios durante a semana, ela responde: "Dez, dez, dez".

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Blogueiros se reúnem em mais um ato em frente ao Palácio Guanabara


O “Movimento Não Toquem Nos Blogueiros” realizou (01/04) mais um ato de apoio ao Jornalista Ricardo Gama, que recebeu alta hospitalar e se encontra em casa, depois do atentado que sofreu na semana passada. O fato estranho é que o governo do estado não está garantindo a segurança do blogueiro. Este movimento, que é parte da sociedade civil organizada, busca por justiça social, visando reivindicar a melhoria da qualidade de vida  não só do Ricardo, mas de todos, que muitas vezes é esquecida.

Amigos e simpatizantes do Ricardo estiveram na porta do Palácio Guanabara, às 17 horas, para colocar faixas vermelhas de papel crepom, nas árvores da Rua Pinheiro Machado. A PM estava presente, observando os blogueiros de longe, mas ninguém quiz fazer nenhum confronto. O que se queria era poder manifestar e esternar a indignação de todos.

O ato simbolizaria um corrredor de sangue, pelas pessoas que estão morrendo no Rio de Janeiro, pela falta de segurança e o desrespeito ao cidadão. Somando-se o número de homicídios e de desaparecidos a cidade perde em média 10 mil pessoas;

E fazer isso em frente ao Palácio Guanabara é porque os blogueiros acreditam que haja responsabilidade do governo do estado pelo que houve. Se não em alguma participação, pelo menos pela ausência de política de segurança pública.

O movimento “Não Toquem Nos Blogueiros” teve início na semana passada, na praça do Bairro Peixoto, local onde o blogueiro sofreu atentado. Com mais esta manifestação o grupo quer marcar a indignação de todos os seus componentes,  pelo sangue que correu das veias do advogado.

Para Fernando Peregrino, um dos organizadores do movimento e Secretário Geral do Partido Republicano, “As manifestações não devem parar por aqui. Eu vou propor que o próximo ato seja  defronte à Ordem dos Advogados do Brasil em data e hora a ser marcada. O blog  “Não Toquem Nos Blogueiros” já está funcionando e não nos calaremos”,  revelou.

Quando Ricardo saiu do Copa D’Or, a guarnição da PM que estava com ele foi retirada. A pergunta que se faz é como ele sairá às ruas sem proteção? Principalmente perto de sua casa onde sofreu o atentado? O fato é mais um motivo de protesto do movimento. “O foco de hoje continua sendo a luta contra a violência no Rio de Janeiro”, enfatizou o Cel Paulo Ricardo Paúl.

É importante o papel de cada um componente deste movimento, que é legítimo. Desta forma estaremos mostrando o papel ativo dentro da sociedade pelo bem comum. “Estamos felizes pelo Ricardo já estar em casa. Esperamos que o governo agilize as verificações da Polícia Civil, para que os responsáveis por este atentado sejam presos”, revelou Nayt Jr, presidente do Movimento Negro.

A Advogada Luísa Maranhão entende o quanto é importante “participar e conscientizar principalmente a juventude, da importância de se juntar ao movimento”, disse. El é solidária ao Ricardo Gama, que também é advogado e um homem que exerce sua cidadania como muitos outros anônimos.

Ela reconhece que diante de sua preocupação em buscar mudanças juntos às autoridades públicas, acabou sendo vítima destas circunstâncias alheias “que na realidade nós ainda não temos definição de quem é o responsável da tentativa de homicídio contra o Ricardo, complementou.