sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

TRE entrega diplomas aos 124 políticos eleitos no Rio de Janeiro

 
Solenidade começa às 14h no Teatro Municipal, no Centro do Rio. Governador reeleito, Sérgio Cabral também foi diplomado
O Tribunal Regional Eleitoral entregou, na tarde desta quinta-feira (16), diplomas aos 124 políticos que foram eleitos no estado do Rio de Janeiro este ano. A solenidade  aconteceu no Teatro Municipal, no Centro da capital fluminense.
Os políticos eleitos em outubro foram diplomados às 17h desta sexta-feira (17). A determinação é do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que oficializou hoje (ontem) a vitória de Dilma Rousseff (PT) na disputa pela Presidência da República.
O esperado encontro entre o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), e o seu antecessor e deputado federal eleito Anthony Garotinho (PR-RJ) não ocorreu. Na solenidade de diplomação dos vencedores das eleições de outubro, hoje, no Teatro Municipal, as duas principais lideranças políticas fluminenses - ex-aliados e atuais inimigos - não chegaram a se encontrar.
Cabral foi o primeiro a ser diplomado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), desembargador Nametala Jorge. Recebeu o documento, posou para fotos com quatro dos cinco filhos e foi embora, deixando o vice, Luiz Fernando Pezão, representando-o no restante da cerimônia. Oficialmente, a explicação para a saída do governador foi a de que ele precisava viajar para os Estados Unidos, onde fará uma palestra a executivos estrangeiros amanhã, em Nova York.
Cinco minutos depois da saída de Cabral foi a vez de Garotinho subir ao palco para receber seu diploma. O ex-governador não cumprimentou Pezão - que foi secretário estadual de Governo durante a gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho. O ex-governador conseguiu, na segunda-feira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), derrubar uma condenação do TRE-RJ que lhe cassava os direitos políticos até 2011, garantindo assim sua diplomação. Ele disputou a eleição com base em uma liminar também concedida pelo TSE.
Cabral, Pezão e Garotinho integravam o mesmo grupo político até o fim de 2006. Durante a transição, no fim da gestão de Rosinha e o início da primeira administração do atual governador, desencadeou-se uma série de discussões e brigas sobre a situação financeira do Estado. A crise culminou com a saída de Garotinho do PMDB, legenda que presidia até 2009.
O ex-governador virou o principal crítico de Cabral e demonstrou força ao se eleger o deputado federal mais votado do Rio, com 695 mil votos, ajudar a eleger outros sete parlamentares e conseguir que o candidato do PR ao governo, Fernando Peregrino, ex-secretário de Rosinha e até então um desconhecido professor universitário, receber 10,81% dos votos válidos no primeiro turno da eleição em outubro.
Cabral se reelegeu com 66% dos votos válidos - melhor resultado já obtido por um candidato a governador em primeiro turno no Estado. O TRE-RJ diplomou Cabral, Pezão, Garotinho e mais dois senadores, Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), 45 deputados federais e 70 estaduais.



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