A comoção com o desastre na região serrana do Rio de Janeiro chegou à Suíça, mais precisamente à região de Fribourg, terra de origem da maior parte dos imigrantes que fundaram Nova Friburgo no século 19.
A prefeitura e o cantão de Fribourg, a Associação Fribourg-Nova Friburgo e a organização Cáritas Suíça anunciaram que vão ajudar a cidade brasileira mais afetada pelas enchentes, onde o número de mortos passa de 300. Por enquanto, a verba garantida é de 180 mil francos suíços (R$ 315 mil).
A Associação Fribourg-Nova Friburgo, fundada há 33 anos, lançou uma campanha na internet para arrecadar fundos para a prevenção de novos desastres na região serrana do Rio de Janeiro. “Para a reconstrução, o governo brasileiro já anunciou uma importante quantia. A nossa ajuda é mais simbólica. Por isso, preferimos investir na prevenção”, afirma à BBC Brasil o presidente da associação, Raphaël Fessler.
Nesta sexta feira, a associação fará o seu terceiro encontro desde a tragédia na Região Serrana. Os integrantes da organização devem fazer um balanço das doações e planejar novas estratégias para mobilizar ainda mais a população suíça.
Nesta sexta feira, a associação fará o seu terceiro encontro desde a tragédia na Região Serrana. Os integrantes da organização devem fazer um balanço das doações e planejar novas estratégias para mobilizar ainda mais a população suíça.
Montanhas
A Suíça, país onde 65% do território é formado por montanhas, pode colaborar também com conhecimento sobre a ocupação de encostas. Com o dinheiro arrecadado, a proposta da Associação Fribourg-Nova Friburgo é oferecer uma bolsa de estudos para dois ou três geólogos brasileiros fazerem uma especialização em projetos para evitar deslizamentos de terra.
Eles estudariam durante três meses na Universidade de Genebra, com tudo pago. “Aqui na Suíça temos lugares onde a construção é absolutamente proibida por causa da possibilidade de desastres naturais. A ideia é ajudar o Brasil a desenvolver um mapa como o nosso apontando áreas de risco”, diz Fessler.
Eles estudariam durante três meses na Universidade de Genebra, com tudo pago. “Aqui na Suíça temos lugares onde a construção é absolutamente proibida por causa da possibilidade de desastres naturais. A ideia é ajudar o Brasil a desenvolver um mapa como o nosso apontando áreas de risco”, diz Fessler.
A relação entre Fribourg e Nova Friburgo permanece próxima. Em 2009, 330 suíços visitaram a cidade fluminense para celebrar os 30 anos da Associação Fribourg-Nova Friburgo.
A associação apoia na cidade fluminense o museu Casa Suíça, uma ONG para crianças crianças carentes e outra para portadores de deficiências.
Impressionados com as imagens do desastre, integrantes da associação tentam mobilizar todo o país. “Nosso trabalho agora é, principalmente, sensibilizar não só a região de Fribourg, mas toda a Suíça. Nós já tivemos sucesso com a prefeitura e o governo cantonal, que acabaram de anunciar doações”, conta.
A prefeitura de Fribourg prometeu 30 mil francos suíços (R$ 52 mil) para ajudar os “primos brasileiros”, enquanto o cantão de Fribourg anunciou doação de 100 mil francos suíços (R$ 175 mil). Segundo o governo cantonal, todo o valor será destinado à reconstrução de hospitais e escolas e à prevenção de novas catástrofes.
A associação apoia na cidade fluminense o museu Casa Suíça, uma ONG para crianças crianças carentes e outra para portadores de deficiências.
Impressionados com as imagens do desastre, integrantes da associação tentam mobilizar todo o país. “Nosso trabalho agora é, principalmente, sensibilizar não só a região de Fribourg, mas toda a Suíça. Nós já tivemos sucesso com a prefeitura e o governo cantonal, que acabaram de anunciar doações”, conta.
A prefeitura de Fribourg prometeu 30 mil francos suíços (R$ 52 mil) para ajudar os “primos brasileiros”, enquanto o cantão de Fribourg anunciou doação de 100 mil francos suíços (R$ 175 mil). Segundo o governo cantonal, todo o valor será destinado à reconstrução de hospitais e escolas e à prevenção de novas catástrofes.
A Cáritas Suíça vai ajudar com o envio de gêneros de primeira necessidade. A organização social ligada à Igreja Católica prometeu uma contribuição em caráter de urgência no valor de 50 mil francos (R$ 88 mil).
Alimentos, água potável, roupas, cobertores e artigos de higiene pessoal serão entregues às vítimas da tragédia. A instituição está divulgando no seu site uma conta para doações e afirma que vai seguir os trabalhos em parceria com a Cáritas do Brasil.
Nova Friburgo foi colonizada em 1819 por 2.200 suíços. O nome da cidade foi uma homenagem à cidade de onde saiu a maior parte dos imigrantes.
Fribourg fica no centro-oeste da Suíça, a 30 quilômetros da capital, Berna. A cidade suíça tem 95 mil habitantes e fica localizada em um vale do rio Saane. A maior parte da população fala francês, pouco mais de 20% falam alemão.
Alimentos, água potável, roupas, cobertores e artigos de higiene pessoal serão entregues às vítimas da tragédia. A instituição está divulgando no seu site uma conta para doações e afirma que vai seguir os trabalhos em parceria com a Cáritas do Brasil.
Nova Friburgo foi colonizada em 1819 por 2.200 suíços. O nome da cidade foi uma homenagem à cidade de onde saiu a maior parte dos imigrantes.
Fribourg fica no centro-oeste da Suíça, a 30 quilômetros da capital, Berna. A cidade suíça tem 95 mil habitantes e fica localizada em um vale do rio Saane. A maior parte da população fala francês, pouco mais de 20% falam alemão.
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