Tragédia - Casas destruídas pelo terremoto de magnitude 8,8 foram tomadas pela água após tsunami que atingiu várias localidades japonesas. O terremoto de magnitude 8,8 ocorrido nesta sexta-feira no Japão já é considerado o sétimo mais intenso já registrado na história, de acordo com dados do governo dos EUA. Segundo informações do programa de ameaça de terremotos da agência geológica americana (USGS, na sigla em inglês), o mais forte terremoto da história ocorreu em 22 de maio de 1960, em Valdívia (Chile), com magni-tude 9,5. Este tremor matou 2 mil pessoas e gerou um maremoto com ondas de até 10 metros. As ondas apagaram do mapa cidades inteiras na costa chilena e fizeram vítimas também em outros países banhados pelo Oceano Pacífico. O segundo maior terremoto já registrado ocorreu no Alasca (EUA), em 27 de março 1964: um abalo de magnitude 9,2 fez 15 vítimas fatais e gerou um tsunami que matou outras 128 pessoas. Seu epicentro foi na região de Prince William Sound, no sul do Alasca. A ilha de Sumatra, na Indonésia, registrou em 26 de dezembro de 2004 um terremoto de magnitude 9,1, causando um tsunami que matou 230 mil pessoas em 14 países da região. O tremor ocorreu a 30 quilômetros de profundidade no Oceano Índico. Em 4 de novembro de 1952, um abalo de magnitude 9,0 na península de Kamchatka, extremo oeste da Rússia, gerou ondas gigantes que chegaram até o Havaí, causando prejuízos financeiros de até US$ 1 milhão, mas nenhuma vítima fatal. Também de magnitude 9,0, dois grandes terremotos abalaram a região de Arica, fronteira entre Peru e Chile, em 13 de agosto de 1868. Diversas cidades foram afetadas pelas ondas causadas pelo tremor, que vitimou cerca de 25 mil pessoas. Outro terremoto de magnitude 9,0 ocorreu em 26 de janeiro de 1700 em uma região de cerca de 1.000 km na costa noroeste da América do Norte, entre os Estados Unidos e o Canadá. O tsunami que se seguiu chegou até o Japão. Não há estimativa de vítimas. Em sétimo lugar, fica o tremor de magnitude 8,8 (segundo medição da Agência Meteorológica do Japão) que atingiu o Japão por volta das 15h (horário local) de 11 de março de 2011. O epicentro foi na costa próxima à província de Miyagi, a 373 km de Tóquio. Dois terremotos na história tiveram medida uma magnitude de 8,8. Um ocorreu no Chile, em 27 de fevereiro de 2010, matando mais de 800 pessoas e deixando cerca de 20 mil desabrigados. O epicentro foi a região de Bío-Bío, a cerca de 320 km ao sul de Santiago. O outro atingiu a costa entre o Equador e a Colômbia em 31 de janeiro de 1906, matando entre 500 e 1,5 mil pessoas. O tremor chegou a ser sentido em San Francisco (EUA) e no Japão. Três terremotos já foram registrados com magnitude 8,7: Em 1º de novembro de 1755, um tremor de magnitude 8,7 destruiu Lisboa, matando cerca de 70 mil pessoas. Já em 4 de fevereiro de 1965, um tremor também de magnitude 8,7 atingiu as ilhas Rat, no Alasca (EUA), gerando um tsunami de cerca de 10 metros de altura na ilha de Shemya. Apesar disto, o abalo causou poucos danos. Em 8 de julho de 1730, um terremoto de igual magnitude atingiu Valparaíso (Chile), gerando um tsunami e causando danos em diversas cidades da costa, mas causando poucas mortes. Alerta de tsunami após terremoto se estende até México e América do Sul. Colômbia e Equador estão em alerta; quase 20 países foram avisados do risco de ondas América ameaçada - Logo após o terremoto no Japão, foi emitido um alerta de risco de tsunami para toda a costa do Pacífico. O alerta de risco de tsunami emitido nesta sexta-feira, 11, depois do terremoto de 8,9 graus no Japão se refere a toda a costa do Pacífico, com exceção da parte continental dos EUA e Canadá, informou o Centro de Alertas de Tsunami dos americano no Pacifico. O México e a América do Sul também foram avisados. O alerta de tsunami foi direcionado aos seguintes países: Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru. Austrália e Nova Zelândia, que estavam na lista inicial, foram depois removidos. O Equador começou a retirar moradores de sua zona costeira, incluindo as ilhas Galápagos, diante da ameaça do tsunami. O anúncio da medida foi feito pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, depois de ele decretar estado de emergência no país para facilitar os procedimentos. As autoridades da Colômbia também estão em atenção. Segundo a Direção Marítima do país, as costas devem ser atingidas por ondas de entre 50 cm e 70 cm, o que poderia causar maiores problemas. O governo mantém sob observação a situação em 16 povoados. |
sexta-feira, 11 de março de 2011
Terremoto e Tsunami invadem o Japão
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